I Feira da Rede de Economias Coletivas no Méier
É com muito prazer que convidamos a todxs para a primeira Feira da Rede de Economias Coletivas no Méier! A Economia Coletiva tem como centro o ser humano, e não o lucro. Não explora ninguém porque não tem patrão. Trata-se de uma prática que tem como princípios: Autogestão, Democracia, Solidariedade, Cooperação e Respeito à Natureza.
Neste sentido, a prática de movimentos organizados em torno de princípios como autogestão e apoio mútuo vão de encontro à lógica individualizadora e exploratória do capitalismo, apontando para uma ferramenta de transformação social (e, portanto, um meio, não um fim em si mesmo), onde os movimentos populares podem fortalecer suas lutas. Não podemos esquecer que sem romper com o próprio capitalismo não haverá uma vida e Economia verdadeiramente coletivizadas, pelos limites que este impõe a estas e a outras iniciativas. Assim, o debate gira em torno destas e de outras questões relacionadas, como a autogestão do espaço urbano e a resistência popular e cultural nas favelas e nas áreas periféricas.
A Economia coletiva é inspirada nos camponeses que durante toda sua história fizeram inúmeras experiências de economia coletiva pra produzir e/ou comercializar seus produtos. Ou nas chamadas “Comunidades Primitivas” que sobreviviam da economia coletiva. Ninguém era dono dos rios onde os humanos pescavam; das matas onde colhiam as frutas; e dos animais que eram caçados para as pessoas se alimentarem. Hoje frente ao desemprego massivo e diferentes formas de exploração econômica como os juros e a cultura do endividamento, a classe trabalhadora encontra na Economia Solidária uma alternativa de sustento e de organização.
Contaremos com a exposição dos coletivos: Grupo de Produção Coletiva – Chico Mendes (MCP), Roça Rio, Bazar du Bom, Núcleo Pró-Federação Libertária de Educação, Us Neguin Q Não C Kala, Instituto de Estudos Libertários, Inimigos do Rei, Organização Popular, Coletivo AIA, Movimento Passe Livre – Rio, Vô Pixá Pelada, Ratos Diversos e Poeta Saia da Gaveta. E ainda com a presença e apoio dos movimentos sociais: Assembleia Popular do Grande Méier, Das Lutas e Coletivo Projetação.
Teremos venda de: roupas, produtos de limpeza (sabão feito de óleo saturado, detergente, cloro e amaciante), mel, caldo verde, comida vegana, livros, filmes, camisetas e muito mais. Assim como música, poesia, teatro, debates e filme rolando!
Estaremos aceitando doações de óleo de cozinha usado.
Programação:
10 às 14 horas: Exposição dos Produtos
14 às 17 horas: Apresentação de teatro (peça: “Gritaram-me Negra” e apresentação lúdica do MPL), grupos de Poesia (Ratos Diversos e Poetas de Gaveta) e música (AstroVenga e Us Neguin Q Não C Kala).
17 às 19 horas: Filme, debate e encerramento
Durante todo o evento estará sendo feita Brassagem-oficina pública de cerveja caseira. Para aprender sobre esse processo é só chegar, ver e aprender!
———————————————————————————————-
Como chegar?
Trem:
A praça fica bem próximo à estação de trem do Méier, no início da Rua
Dias da Cruz.
Ônibus:
Do centro: (260 – Praça XV); (239 – Castelo); (247 – Passeio); (249 –
Carioca); (363 – Praça XV).
Da zona sul: (455 – Copacabana) , (456 e 457 – General Osório).
Da Pavuna: 669 (Méier Pavuna), 687, 688,
De Madureira: 653 (Mal Hermes x Méier), (607 Cascadura -Rio Comprido), 363 (Vila Valqueire x Pça XV) , 254 ( Madureira -Pça XV)
Metrô:
Não há estações de Metrô no Méier. As estações mais próximas são de Del Castilho e Maria da Graça, de onde saem vans, kombis ou linhas de ônibus para o Méier que deixam na Rua Dias da Cruz. Uma opção é trocar na Est.Central o metrô pelo trem.
———————————————————————————————-
Até lá !!